Desde o início de 2015, os sinais econômicos que o mercado nacional estava apresentando não eram os melhores e a tendência era de que as coisas não seriam fáceis para as empresas. Dentre as previsões mais pessimistas, estava um olhar desconfiado para variações cambiais, decorrentes do desinteresse mundial em investir no país e do péssimo contexto político que estava sendo criado.
Dólar e SaaS
Falando especificamente do dólar, entre janeiro e setembro de 2015, o preço da moeda americana teve alta de pouco mais de 50%, ultrapassando os R$4,00 (A cotação do dólar em janeiro de 2015 era R$2,58)
Muito se fala no noticiário dos impactos decorrentes da alta valorização da moeda aos produtos mais importados pelo país e pelas indústrias, como commodities e importação de máquinas e equipamentos, que normalmente alimentam a indústria e a agricultura. Porém, principalmente após propagação do modelo SaaS (Software As a Service) pelo mundo,uma prática que se tornou muito frequente nas empresas foi o consumo de tecnologia estrangeira, em sua maioria cobradas em dólar.
Após a alta da moeda americana, a importação de serviços de tecnologia sofreu um impacto enorme elevando razoavelmente os custos de seus usuários.
Esse consumo das empresas normalmente se dá na contratação de hosts, data centers em nuvem, servidores dedicados e máquinas virtuais, ferramentas de gestão, e-mail, marketing, entre os inúmeros setores que a tecnologia se expandiu e começou a se disponibilizar globalmente. Isso vai desde o provedor de e-mail utilizado pelos funcionários da empresa, até as máquinas virtuais para desenvolvimento de software ou hospedagem de sistemas. Tudo isso quando vem de fora, quanto mais o dólar sobe, mais caro fica para o brasileiro consumir esses serviços.
Além do aumento do custo pela alta do dólar, os serviços de tecnologia também ficaram mais caros já há algum tempo por conta do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) que é tributado sobre compras realizadas no exterior. Ou seja, há um acréscimo de 6,38% no preço final do serviço.
Alta nos custos
Em uma estimativa, se levar em conta que uma empresa tivesse um investimento mensal de US$5.000,00 em janeiro de 2015, em servidores e serviços terceirizados fora do país, isso representava para a empresa um gasto de R$12.900,00 (Dólar custando R$2,58), mais R$823,02 de IOF. Em setembro de 2015, esse mesmo serviço, já está custando R$22.339,00 (considerando o dólar a R$4,20 para compras via cartão de crédito, acrescido de 6,38% de IOF).
A variação cambial no ano de 2015 apresenta em média aumento de 73% no custo de tecnologia para a empresa. Se considerar aquelas que trabalham com software ou que dependam diretamente de serviços como data center, operações e ferramentas estrangeiras para entregar valor ao cliente, o impacto da variação de custos é ainda maior porque a representatividade do custo é maior.
Alternativas
A alternativa encontrada nesse cenário por muitas empresas está sendo optar por soluções nacionais, ou empresas que possuem escritórios instalados no Brasil e conseguem receber seus pagamentos na moeda brasileira. Assim, além de se prevenir da variação cambial, também fica salvo do IOF que é cobrado sobre as operações internacionais.
Nesse sentido a GetCard oferece serviços relacionados a servidores e data centers (Hospedagem, Revenda de Hospedagem, Servidores Dedicados, Cloud Services, Backup, além de uma ferramenta completa de E-mail Marketing. Todos podem ser uma ótima opção para fugir da variação cambial, além de poder contar com um parceiro de confiança que oferece todo o suporte necessário para você focar no que realmente importa para o seu cliente e deixar que todo o trabalho de infraestrutura fique na mão de uma empresa que entende do assunto.