A gestão de informações sempre foi um tópico de muita importância dentro do mundo dos negócios. Seja no âmbito interno ou externo, dar atenção para esse assunto tem sido extremamente benéfico para empresas de diversas áreas, não apenas no setor de tecnologia (que normalmente tem uma preocupação especial com isso). Normalmente, aquelas que investem recursos na gestão do conhecimento saem em vantagem quando comparados ao restante do mercado.
O Big Data
Nos últimos anos, uma tendência devagar vai ganhando forma nas grandes empresas, especialmente nos setores onde a inovação é parte da rotina: o Big Data. Este conceito aborda a questão do armazenamento de dados em grandes volumes, velocidades e diferentes fontes de forma integrada. O termo surgiu em 2001, com Doug Laney, pesquisador e especialista da área de informações, mas só começou a ser colocado em prática a partir de 2005, quando grandes empresas do Vale do Silício começaram a aplicar este conceito para aprimorar o uso de informações.
Resumidamente, o Big Data é construído em torno de 3 “Vs”: Volume, Velocidade e Variedade. O primeiro se refere à quantidade de dados que as empresas possuem; já o segundo fala sobre o alto ritmo em que informações são adicionadas no mundo digital; por fim, a variedade aborda como essas informações (incluindo diferentes formatos) são distribuídas.
Apesar do uso do Big Data ainda estar engatinhando no Brasil, muitas empresas e órgãos públicos estão enxergando na gestão de dados e a compreensão deste conceito uma ótima forma de aproveitar as oportunidades do mercado, conseguindo gerar tendências mais precisas para tomada de decisão. Quer um exemplo? A Secretaria da Fazenda do Rio Grande do Sul já está utilizando o Big Data no combate às sonegações e fraudes fiscais, reduzindo a perda na arrecadação
A privacidade dos dados
Ao mesmo tempo que o Big Data se aponta como uma tecnologia a ser utilizada pelas empresas para gerar vantagem competitiva, o fato de integrar informações e combiná-las, gera um efeito negativo na privacidade das pessoas que pouca gente se sente agradável quando descobre o nível de dados que as organizações possuem do indivíduo.
A utilização de informações em alto volume tem sido discutida com receio por vários setores da sociedade, afinal, quando falamos em gestão de informação, também falamos em “como lidar com a privacidade de todos nós?”
Afinal, quais os limites éticos e técnicos disso? A discussão se intensificou a ponto de uma parte importante do Marco Civil da Internet (Lei que regula o uso da Internet no país) tratar sobre o uso de informações pessoais e o armazenamento das mesmas nos servidores das empresas. Hoje o armazenamento de informações é um assunto sério e pode trazer empecilhos tanto para a população quanto para o mercado caso não seja administrado corretamente.
Essa preocupação não existe somente por aqui. Fora do Brasil ela também existe, como comprova uma pesquisa realizada pelo Forrester Consulting. A pesquisa foi realizada com gestores de empresas dos Estados Unidos, Reino Unido e China. Nela foram destacados os maiores temores dos diretores de empresas quanto ao uso de informações, entre eles: o desgaste da marca (57%). a perda de confiança do cliente (55%), seguidos de penalidades legais (49%) e interrupção da operação (39%)*.
Os custos e o crescimento sustentável
A adoção da tecnologia e da inovação nas empresas sempre representou, à longo prazo, redução de custos, afinal, dentro deste processo há uma constante otimização de práticas e dos próprios serviços.
No cenário geral, o investimento nessas áreas aumenta cada vez mais. A consultoria IDC projeta um custo de US$ 32,6 bilhões, apontando um claro crescimento do Big Data e fortalecendo a importância da Nuvem nas empresas. Para 2019, o crescimento é ainda maior, atingindo US$ 53,1 bilhões em infraestrutura.
Esses dados só apontam como é necessário, cada vez mais, conciliar crescimento com sustentabilidade e segurança para os dados que sua empresa armazena. Seja informações sobre seus clientes, funcionários ou produtos, é extremamente importante que o seu negócio esteja realizando boas práticas.
Nessas horas, é recomendável a contratação de serviços que possam trazer o maior suporte possível, afinal, caso crises aconteçam, é preciso estar preparado para gerenciá-las de forma rápida e eficiente. Como já falamos por aqui, os custos com serviços estrangeiros de hospedagem estão tornando as operações mais caras para muitas empresas, valorizando ainda mais os serviços que ofereçam proximidade e soluções personalizadas.
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