No final de agosto, os nove estados do Nordeste sofreram um apagão, causada por uma queimada em uma fazenda do Piauí. Tragédias desse estilo são imprevisíveis e podem causar danos irreversíveis. Servidores podem ficar comprometidos, dados corrompidos e a única saída para a empresa é a confiança nas rotinas de backup. Porém, diversas medidas são necessárias para garantir a segurança dos dados.
Uma boa rotina de backup reduz o downtime, que é o tempo de indisponibilidade do sistema ou serviço de uma empresa, diminui a sobrecarga e reduz a perda de dados. E tudo isso é executado de forma quase transparente, com poucas pessoas sabendo que está sendo feito.
Boas práticas
Princípio básico de um backup, é salvar cópias dos dados em outro local, de preferência que esteja a salvo de danos locais. Ou seja, uma boa prática é fazer o backup para uma nuvem, seja ela própria ou um cloud server contratado. A ideia é salvar os dados em um local seguro e disponível sempre que necessário. Neste caso é ideal um sistema de backup capaz de fazer a réplica dos dados para a nuvem e que o faça utilizando o mínimo possível de banda.
Utilizar o mínimo de espaço possível para realizar o backup, evitando cópias repetidas de dados, reduz a dificuldade de encontrar o arquivo correto, a versão mais recente.
É importante focar, também, na recuperação dos dados e na velocidade e complexidade com que é executada. As organizações geralmente mantêm seu foco nas rotinas e configurações de pastas e dados para o backup, e acabam negligenciando a recuperação dos dados. Esta, por sinal, é a parte crucial de realizar a guarda de dados, uma vez que seria desperdício de tempo guardar os dados e torná-los indisponíveis.
Testes rotineiros e aleatórios da integridade dos dados que estão em backup podem garantir que os dados estão intactos, além de possibilitar estimativas do tempo de recuperação dos arquivos.
Em um apagão, como o que ocorreu no Nordeste, a recuperação dos dados deve ser instantânea e a certeza de que existem cópias intactas dos dados cruciais para a empresa deve existir. Escalar os serviços ou pastas da rede por ordem de uso ou criticidade, recuperando-os primeiro, pode garantir agilidade na retomada das atividades após a pane. Assim, os arquivos menos importantes podem ficar para depois.
Manter uma imagem do sistema operacional em um servidor reserva (virtual ou físico) é importante em caso de um defeito físico ou falha do sistema. O importante é ter a possibilidade de recuperação de dados.
Sua empresa está preparada para um desastre desse tipo?
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